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Alexandre Reis responde aos leitores sobre o Mundial de andebol
desenvolvido porJotCast
Alexandre Reis
3:26
Boa tarde caros leitores. Estou aqui para responder mais uma vez às vossas questões sobre o Mundial do Egito, em andebol, que completou a primeira fase, com Portugal a ganhar os três jogos do Grupo F.
David R
3:29
Sabe se o Luís Frade está melhor, e se já poderá jogar no próximo jogo?
Alexandre Reis
3:30
Ainda é uma incógnita e a equipa técnica tem-se escusado a dar os devidos esclarecimentos sobre a sua lesão. Julgo que estará tocado, mas com possibilidades de recuperar. Veremos se estará apto para o encontro com a Noruega desta quarta-feira...
bb
3:34
quais as melhores seleções das três que Portugal vai jogar? estão ao nosso alcance ?
Alexandre Reis
3:40
A Noruega é a mais cotada. Dupla vice-campeã mundial e medalha de bronze no Europeu'2020, onde Portugal foi 6.º classificado. Tem uma grande estrela, Sagosen, que ainda há pouco venceu a Champions pelo Kiel. Para Portugal, este jogo é uma autêntica final, mas a pressão está do lado dos nórdicos, que em caso de derrota ficam praticamente afastados das meis-finais. Depois, temos a França, equipa com grande currículo, mas que não se tem dado bem com o sistema de Portugal, sendo um jogo que até pode não contar para muito no desfecho da Main Round. Quanto à Suíça, será obrigatório vencer. Com a dinâmica da Seleção, vai jogar para vencer os três duelos e tem todas as hipóteses para conseguir esse objetivo.
Guest
3:40
k
Alexandre Reis
3:42
A Noruega é uma equipa top, mas Portugal também. Apresentou-se como cabeça-de-série no Grupo F e arrasou, com três vitórias. Julgo que Portugal está mais forte que no Europeu'2020 e a Noruega mais fraca, ainda por cima sem o apoio do seu público. Vai ser um jogo do tudo ou nada, muito equilibrado. Vai ganhar quem cometer menos erros.
Almeida
3:42
O que esperar da seleção da Noruega, com quem jogamos amanhã?
Alexandre Reis
3:42
Respondei a esta pergunta...
*Respondi
RubenMeireles
3:43
Boa tarde. Sendo que muito provavelmente teremos de vencer um dos jogos contra França ou Noruega, qual delas será menos difícil para Portugal bater, sendo certo que será sempre um tarefa dificílima quer com uma quer com outra. E também se, desse modo, a Islânda terá hipotése contra estas duas, "ajudando" a nossa tarefa
Alexandre Reis
3:44
Julgo que a França será mais acessível que a Noruega, mas tendo em conta a importância do jogo de amanhã, será contra a Noruega que Portugal deverá concentrar o maior foco. A Noruega perdeu um jogo na fase preliminar e nova derrota afasta-a da luta pelas medalhas. Se vencer Portugal, ganha novo alento. É neste jogo que Portugal tem de se superar.
Marco Sousa
3:45
esta será a selecao portuguesa com mais solucoes de sempre? paulo pereira pode ir ao banco tirar jogadores tao bons ou melhores do que os que estavam em campo
Alexandre Reis
3:47
Não se trata apenas de soluções para um posto A ou B, embora as seleções jovens tenham dado grandes tatentos ao grupo principal. Trata-se também de uma nova mentalidade, de ter um grupo comprometido com a representação nacional e que percebeu que os grandes contratos profissionais são feitos a partir de boas participaçEuropeus, Mundiais e Jogos Olímpicos.
*participações
*em
3:49
Sempre tivémos qualidade da Seleção, mas agora os jogadores são mais empenhados e respeitam as orientações para se conseguir os objetivos, algo que tem a ver com o grande trabalho do selecionador Paulo Pereira
Gaspar Garção
3:49
Embora admire, e muito, as prestações da nossa equipa, notei nos três jogos, e no jogo com a Islândia,  principalmente, muitas falhas no ataque, remates precipitados de 2a linha, livres de 7 metros falhados, alguma displicência no passe. Essas faltas de concentração (e de constância no jogo), não poderão ser fatais em jogos com equipas "cínicas", como a França e a Noruega?
Alexandre Reis
3:51
Uma coisa que esta Seleção demonstrou é que pode não jogar na perfeição, mas ganha jogos. E porquê? Porque mesmo falhando, provoca erros no adversário. Defende bem e quem não marca, acaba por sofrer. Claro que com a Noruega e França, tudo vai ser importante, tanto nas ações atacantes, como na defesa. É por isso que digo, quem cometer menos erros ganhará esses jogos.
José B.
3:51
Acha que Portugal deve abordar o 7x6 contra estes adversários mais bem cotados (Noruega, França) ou deve pensar num jogo mais cauteloso?
Alexandre Reis
3:53
Julgo que Portugal tem evoluído bastante no jogo organizado e só deverá arriscar o 7 contra 6 numa situação limite, quando for necessário dar uma cambalhota ao jogo. Se a base da estratégia montada por Paulo Pereira é a defesa, não vale a pena arriscar tudo no ataque, que quando falha sofre um golo de baliza aberta.
Afonso
3:53
No segundo jogo, houve uma alteração na baliza portuguesa. Alfredo Quintana está a ser gerido por alguma razão ou o selecionador português também quis dar minutos a Humberto Gomes?
Alexandre Reis
3:55
Paulo Pereira quer contar com todos os jogadores e deu um voto de confiança a Humberto Gomes, que correspondeu com alta eficácia. Tem também características ímpares, que Quintana não tem, como seja a precisão de passe no contra-ataque, sendo um dos melhores nesse aspeto. Com a Argélia nem fez muitas defesas, também por mérito do muro lusitano, mas depois os golos gerados em contra-ataque direto foram muito eficazes.
Dinis
3:55
Porque a estratégia de atacar em 7x6 não está a ser eficaz?
Alexandre Reis
4:00
Vimos uma má prestação em Reykjavik, num jogo frente à Islândia de apuramento para o Europeu'2022, em que Portugal não deu muita atenção. Não se tratou de um jogo decisivo, pelo que a derrota por 9 golos até pode ter sido um bluff, tendo em conta o jogo de abertura do Mundial, em que Portugal ganhou. Também há outro aspeto a ter em conta, é que o sete contra seis começa a estar mais estudado, assim como a circulação de bola da equipa portuguesa e a sua capacidade de finalização. Como já disse, pode ser uma solução para uma situação limite ou para uma opção de risco, sempre elevado. O Kiel ganhou a Champions surpreendendo o Barcelona com este sistema...
Dinis
4:00
Qual o principal candidato a ser campeã do Mundo?
Alexandre Reis
4:04
Do ponto de vista teórico, temos a Espanha, a Dinamarca, a Eslovénia, a Noruega, a Alemanha, a França e a Croácia como crónicos candidatos. Mas atenção às equipas emergentes como Portugal, que têm aproveitado bem as debilidades dos outros. O tempo de pandemia, com todos os seus condicionalismos, também pode criar dificuldades inesperadas a qualquer um dos candidatos ao título.
Juca
4:04
O que é que acha da compleição física dos nossos pivôs?
Alexandre Reis
4:07
Era o que faltava a Portugal para ter uma defesa eficaz. Vimos que os grandes trunfos dos anos dourados da França estavam na sua defesa forte e pesada. Os luso-cubanos Alexis Borges e Victor Iturriza são autênticos armários que colocam muitas dificuldades aos ataques adversários. A equipa nacional tem também ganho altura considerável para alcançar maiores desempenhos defensivos. Mas, ao mesmo tempo que têm físico, têm também muita técnica, muita capacidade a atacar, muito evoluídos taticamente. São jogadores completos na sua posição.
Catarina Mãe
4:07
Boa tarde, Alexandre. Antes de mais um comentário. Deixe-me dizer-lhe que o nosso selecionador parece o George Clooney! Podemos chamar-lhe o George Clooney do desporto nacional? E Mourinho do andebol pelo talento?
Alexandre Reis
4:11
Tem o seu estilo e com mérito. Para além de ter de estudar os adversários, de ter de implementar um sistema ganhador na sua equipa, de gerir conflitos que sempre surgem numa estada prolongada, tem de ser também um bom comunicador, com a imprensa e com os agentes da modalidade. Sendo o George Clooney do andebol será ótimo, porque vai de certo vender muitos produtos da modalidade. Mourinho tem uma gestão diferente, gosta mais do criar o caos para depois sair dele como se fosse um milagre. Nesse aspeto, Paulo Pereira é mais consistente e genuíno.
André Silva
4:11
Boa tarde! Acha que Portugal deve continuar a apostar no 7x6? Da última vez (na primeira parte contra Marrocos,acho!) não correu muito bem!
Alexandre Reis
4:12
Já respondi a isso. Só dese ser utilizado numa situação em que é preciso abanar a partida. Julgo que se correm riscos a mais.
José B.
4:12
Boa tarde! Acha que Portugal deve abordar o 7x6 contra a Noruega e a França?
Alexandre Reis
4:14
Pode ser uma forma de surpreender, mas só se estiver atrás no marcador e não se encontrarem soluções para marcar golos fáceis. Contra a França tem tido resultado, com a Noruega foi o que se viu no Europeu'2020...
José B.
4:14
Quais as probabilidades de Portugal se qualificar para os JO?
Alexandre Reis
4:17
Portugal tem atualmente uma das melhores equipas do Mundo. Terá de vencer um dos jogos chave, frente a França ou Croácia. Com jogos sem público, a Seleção terá ainda mais possibilidades, pois não encontrará um ambiente hostil.
joaoprcosta
4:18
A meu ver o 7x6 não tem funcionado pois parece-me que o Fábio Magalhães está muito condicionado na tomada de decisão. Tendo em conta que ele é o iniciador do processo, parece-me que tem procurado mais a assistência, seja para os pontas, seja para os pivots, do que a penetração e o remate aos 9metros, e quando assim, a tarefa dos defensores fica mais facilitada pois não avançam para sair ao portador. Isto seria algo que o Magnus resolveria facilmente, mas que o PJ não consegue. No entanto tambem concordo que o 7x6 já está mais estudado e não resulta tanto.
Alexandre Reis
4:21
Como já disse, o sete contra seis não resolve tudo, senão o andabol era todo jogado desse modo. A base do Paulo Pereira nesse sistema é a equipa do FC Porto, que joga quase de olhos fechados. Mas atenção que o Magnus também perde jogos quando o sistema não funciona... É uma opção que necessita de clarividência, muito bem treinada, ter em atenção as características do adversário e muito mais que terá de ser descoberto em campo.
rodrigo
4:21
com quem e o proximo jogo de portugal e a que horas
Conectando…