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Ana Paula Marques responde aos leitores
desenvolvido porJotCast
Jorge Coelho
3:52
Boa tarde! Um prazer ver ciclismo a ser discutido neste espaço. Qual é na sua opinião o principal favorito a vencer o Giro deste ano? Que proezas podemos esperar da parte dos portugueses que irão estar presentes nesta prova (João Almeida, Ruben Guerreiro e Nelson Oliveira)?
Ana Paula Marques
3:54
Olá Jorge. Obrigado por participar. Na verdade não haverá um só candidato, ainda que o Simon Yates possa iniciar o Giro um pouco mais à frente que os outros candidatos. Quanto aos portugueses, temos este ano o Nelson Oliveira a juntar-se aos repetentes de 2020, o João Almeida e o Ruben Guerreiro. Todos estão em condições de poderem dar de novo alegrias, com vitórias em etapas, sendo que no caso do João pode e tem condições de fazer mais do que isso, ou seja, estar na luta pelo pódio.
MÁRIO DA SILVA JESUS
3:55
Boa Tarde, Senhora Dª. Ana Paula Marques, por curiosidade gostava de saber s.f.f., quem são os ciclistas portugueses que esão presentes neste Giro. Os meus cumprimentos.
Ana Paula Marques
3:56
Boa tarde Mário. Este ano vamos ter três. O Nelson  Oliveira, da Movistar, regressa ao Giro após vários anos ausente, para se juntar a João Almeida (Deceuninck) e Ruben Guerreiro (EF)
Guest
3:57
Favorito, Yates. O João Almeida ainda precisa de evoluir na alta montanha, e ter capacidade para responder aos ataque, parece ter um estilo semelhante ao M.Indurain. O Treino em alta montanha poderá beneficiar o Almeida, em que termos? O Guerreiro será na mesma linha do ano passado? Parecia estar em crescendo de forma. O Nélson será para trabalho :)=
Ana Paula Marques
3:58
Boa tarde. Uma análise consistente a que fez. O Giro deste ano tem mais montanha, mais dificuldades, veremos como o João vai reagir. Seja como for, são sempre os ciclistas que fazem as subidas mais ou menos complicadas.
André
3:58
Boa tarde.
Suponhamos que Remco Evenepoel veste a camisola rosa numa das primeiras etapas do Giro.
Até que ponto poderá ser prejudicial para o João Almeida?
Cumprimentos.
Ana Paula Marques
3:59
Olá. Uma situação a avaliar só na altura. Mas a partir do momento em que o Remco assume a liderança e mostrar ter capacidades para a manter não restar
4:00
ao João ter de trabalhar em prol do colega, mas sempren na mira de passar a ser o plano B da equipa, ou seja, trabalhar mas sem perder as hipóteses de estar entre os primeiros
Pedro Ferreira
4:00
O que podemos esperar de João Almeida? top10?
Ana Paula Marques
4:02
Boa tarde. Nós, portugueses, desejamos e esperamos que o top 10 nãos eja propriamente o décimo lugar. Quando se fala dos dez primeiros, fala-se de ir do 1.º ao 10.º. Nesta altura a um dia do início do Giro e depois das boas indicações que deu nas provas anteriores, o João tem capacidades para estar no mínimo entre os cinco primeiros.
Francisco
4:04
Boa tarde. O João Almeida e mesmo o Remco Evenepoel têm equipa para os ajudar a chegar à vitória?
Ana Paula Marques
4:08
Olá Francisco. Bem, esse tem sido uma questão pertinente e colocada sobretudo após o que se passou no Giro de 2020. A Deceuninck-Quick Step existe há quase 20 anos e a filosofia da equipa tem sido sobretudo de vencer etapas, clássicas, provas de uma semana. Mudar o chip de um momento para o outro não provoca os efeitos desejados, ou seja, vencer uma grande volta...É necessário ter os ciclistas certos para trabalhar, vulgo aguadeiros.
Joaquim Freitas
4:09
Antes de mais muitos parabéns pelo vosso espaço ao Giro. Espero que nos próximos dias também o façam! A minha pergunta é: qual será, em teoria, o maior adversário do João Almeida? Podemos assistir a um espectáculo à Movistar nesta Deceuninck? Espero bem que não...
Ana Paula Marques
4:09
Boa tarde. Adversários do João podemos colocar uma m
4:11
mão cheia. Já referi o Simon Yates, posso acrescentar o Egan Bernal, Mikel Landa, Aleksander Vlasov e talvez mesmo o Remco Evenepoel, seu colega de equipa.
Tiago
4:12
Boa tarde.
Num Giro extremamente montanhoso, recheado de puros trepadores, como por exemplo, Bernal, Yates, Landa, Hindley, Bardet, Buchmann, entre outros, "pedir" um top 5 ao Jo
Ana Paula Marques
4:12
Olá Tiago.
4:13
Pedir um top 5 ao João é otimista, mas ao mesmo tempo realista. Como referir antes, serão os ciclistas a fazer da montanha mais dura do que ela é. Tudo vai depender de como se fará a abordagem a essas etapas. Mas, ainda que não haja este ano muito km de contrarrelógio (40), a verdade é que os trepadores têm de ganhar tempo na montanha
Alexis
4:14
O João Almeida não estaria melhor talhado para o Tour ou para a Vuelta?
Ana Paula Marques
4:15
Boa tarde. O João penso que também deverá fazer a Volta a Espanha. Fazer já o Tour penso que ainda é cedo para ele. A opção de fazer este ano o Giro acabou por ser um plano B, depois de o Remco Evenepoel ter recuperado tardiamente da queda que sofreu na Volta à Lombardia em 2020. A equipa viu-se assim 'obrigada' a colocar o João de novo no Giro.
Tiago
4:15
Boa tarde.
Num Giro extremamente montanhoso, recheado de belos trepadores, como por exemplo, Bernal, Yates, Landa, Buchmann, Hindley, Bardet, entre outros, considerar que o João pode fazer, "no mínimo" top 5 não é exigir em demasia?
Cumprimentos
Ana Paula Marques
4:16
Boas Tiago, pedir um top 5 ao João é otimista, mas ao mesmo tempo realista. Como referir antes, serão os ciclistas a fazer da montanha mais dura do que ela é. Tudo vai depender de como se fará a abordagem a essas etapas. Mas, ainda que não haja este ano muito km de contrarrelógio (40), a verdade é que os trepadores têm de ganhar tempo na montanha.
Alexis
4:19
Temos finalmente, em João Almeida, um português de grande nível comparável a Joaquim Agostinho para grandes voltas de três semanas?
Ana Paula Marques
4:20
Boa tarde Alexis. Neste momento, diria que sim. Depois do que demonstrou na Volta a Itália de 2020, na sua estreia num Grande Volta de três semanas, não pode ser de outra forma. Neste momento, é o ciclista português que reúne todas as capacidades e carecterísticas para lutar pela vitória numa dessas provas.
4:22
Boa tarde. As equipas que referi apresentam um forte candidato, por isso trazem blocos muito fortes e consistentes para ajudarem os respetivos lideres. Mas a Ineos, pelo seu passado, talvez seja o bloco, em termos coletivos, mais forte. Agora depende também de Egan Bernal estar à altura do trabalho dos colegas.
Zezinho
4:23
Olá.
Tendo em conta as equipas presentes, qual é , na sua opinião, a equipa que tem um bloco mais forte? A Ineos, a Bahrain, a DSM ou a BikeExchange?
Cumprimentos.
Ana Paula Marques
4:23
Boa tarde. As equipas que referi apresentam um forte candidato, por isso trazem blocos muito fortes e consistentes para ajudarem os respetivos lideres. Mas a Ineos, pelo seu passado, talvez seja o bloco, em termos coletivos, mais forte. Agora depende também de Egan Bernal estar à altura do trabalho dos colegas.
Guest
4:23
Boa tarde, não se se o João é voltista ainda o que é certo é que devido ao Giro perdeu algumas clássicas onde acho que tinha mais chance de brilhar. Nunca ira ganhar o Giro na Deceunink pq não é uma equipa para grandes voltas e nunca para o Giro
Ana Paula Marques
4:25
Boa tarde. Sim, a equipa nunca venceu uma Grande Volta, até agora nunca esteve talhada para esse tipo de vitórias. Mas têm agora dois jovens, o João e o Remco, para finalmente vencer a sua primeira prova de três semanas. Quanto ao João ainda vai muito a tempo de saber verdadeiramente para o que está talhado. Mas alguém que faz quarto na sua estreia numa Grande Volta pode ser considerado um voltista...que pode vencer clássicas.
Palmiro
4:27
Boa tarde. O facto de termos na edição deste ano um maior número de voltistas está intimamente ligado com o facto de reconhecerem que no Tour não dá para bater Pogacar ou Roglic?
Ana Paula Marques
4:29
Boa tarde. É um ponto de vista realista. Mas este ano por causa dos Jogos Olímpicos e a aproximidade destes com o Tour há muitos a optarem por fazer o Giro em vez do Tour.
Nuno
4:29
Não duvido que o João tenha capacidades de voltista, pelo contrario o Giro passado bateu o record do Nibali de subida ao stelvio o problema é que o Tao ainda foi melhor pq tinha equipa e o João não tem. Este ano temos o Zoncolan que é igual ou pior e o resto os adversario são de peso e com equipas para apoiar
Ana Paula Marques
4:30
Boa tarde. Pois a tónica é mesma. Tem ou não João Almeida equipa para vencer o Giro?. Veremos o que mudou de 2020 para 2021
4:33
O Masnada é um mal amado dos adeptos portugueses, e talvez com algum exagero. Ele está também na equipa este ano
Nuno
4:33
Se o Masnada ajudar como ajudou o Thomas na romandia kkkkk
Ana Paula Marques
4:33
O Masnada é um mal amado dos adeptos portugueses, e talvez com algum exagero. Ele está também na equipa este ano
António
4:38
É importante ter equipa, sobretudo nas etapas planas, onde a proteção do vento evita que o ciclista queime energia em vão, mas na alta montanha é importante até um certo ponto, pois quando os líderes ficam isolados e é cada um por si, são as capacidades de cada um que contam.
O Tom Dumoulin já ganhou o Giro numa equipa mais fraca de que a Deceuninck,  por exemplo. Penso que a grande questão será mesmo até onde as pernas do João o deixarão ir.
Ainda no ano passado vimos Pogacar bater uma Super Jumbo!
Ana Paula Marques
4:38
Boa tarde Ant
4:40
Boa tarde António. Sim, quando a montanha sobe, sobe, sobe...é cada um por si, não há equipa que velha. Mas não é menos verdade que ter um colega ao lado num momento menos bom pode ser a diferença entre se manter na luta ou ficar arredado dela. Certo que depois há aqueles que só por si quase quem nem precisam de ajuda, como o Pogacar.
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