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Pedro Gonçalo Pinto responde aos leitores
desenvolvido porJotCast
Pedro Gonçalo Pinto
4:11
Boa tarde a todos! Venham daí essas perguntas sobre o impacto que a Covid-19 está a ter nas modalidades e futebol de formação.
MÁRIO DA SILVA JESUS
4:12
Boa Tarde, Senhor Pedro Gonçalo Pinto. Este vírus COVID-19,  atingiu tudo o que nos rodeia em todas as áreas e não sendo indeferente igualmente a todas as modalidades desportivas. A sua opinião. Os meus cumprimentos.
Pedro Gonçalo Pinto
4:13
Boa tarde, Mário. Tem toda a razão. Creio que não há ninguém que possa dizer que não foi afetado pela Covid-19. O desporto levou uma pancada muito grande e não está a ser fácil reinventar-se, sendo que, na minha opinião, o maior problema de todos é mesmo o impacto que existe nos escalões de formação. A fatura do que se está a passar será enorme, com muitos miúdos que não estão a fazer desporto, não estão a competir, e isso terá consequências, primeiro do que tudo, a nível pessoal e social. Num segundo plano, os resultados desportivos também poderão cair um pouco mediante o que se passa. É triste e preocupante.
Batatinha
4:17
Yellow! Então conte-me lá. Vamos ter Campeonato de Portugal este fim-de-semana? É que joga o meu Vila Cortez!
Pedro Gonçalo Pinto
4:18
Boas notícias, Batatinha! O seu Vila Cortez vai mesmo jogar este fim-de-semana e no próximo também, uma vez que a FPF garantiu que os jogos do Campeonato de Portugal se vão realizar mesmo durante aqueles períodos críticos e com restrições. Vão ser jogos difíceis com o Lourosa e o Vildemoinhos... Conheço quem goste muito do Lusitano!
José
4:35
Boa tarde. O futebol de formação está a sofrer imenso com as paragens desportivas. É que os mais jovens nao têm os mesmos habitos alimentares (nem força de vontade) que os atletas já com outras idades. Para alem disso, perdem grande parte da intensidade fisica e competitiva com todas estas paragens. As seleçoes dos escaloes mais jovens que se cuidem...!
Pedro Gonçalo Pinto
4:37
Boa tarde, José. Concordo absolutamente com tudo o que disse. A não ser que haja uma forte estrutura familiar e ajuda de alguns clubes mais 'robustos' que conseguem sobreviver, muitos jovens vão mesmo abandonar a prática do desporto por não terem essa vontade de continuar sequer. Como é que se convence um miúdo a jogar futebol, basquetebol ou andebol se depois nem dá para competir? As seleções jovens vão sofrer mesmo. A única margem de segurança são clubes de facto com outra capacidade que vão mantendo os jovens por perto. Mas poucos se podem dar esse luxo.
Carlos
4:37
Boa Tarde sou treinador de futsal em Olhão e confesso treinar formação esta ser complicado sem competir sinto que pouco a pouco os jovens estão a perder o gosto, mas será que com a dita vacina em Fevereiro pelo menos poderemos competir a nível distrital ao menos?
Pedro Gonçalo Pinto
4:38
Boa tarde, Carlos. Antes de mais, parabéns pelo trabalho que está a desenvolver. Imagino que seja o maior desafio que já enfrentou até agora. Melhor do que eu deve saber como os miúdos não estão com vontade de treinar se depois não há competição para fazer. Não lhe consigo dar uma resposta concreta, mas quero acreditar que com uma vacina a chegar será possível os escalões de formação voltarem. É urgente! Pelos miúdos é mesmo urgente!
Guest
4:46
Na sua opinião acha que a DGS está a ter o procedimento correcto em relação ao desporto de formação ?
Pedro Gonçalo Pinto
4:48
É difícil responder a isso porque acredito que a DGS está a ter a melhor intenção ao lidar com esta questão. No fundo, coloca em primeiro lugar a saúde e segurança dos mais novos, mas penso que, se nos escalões seniores há formas de competir mesmo a nível distrital onde há muitos menos condições do que nas equipas profissionais, também era possível haver algum tipo de competição. Não digo a nível nacional, mas pelo menos regional. Creio que seria a forma mais sensata de ter algo a acontecer e não apenas treinos.
Leonardo Sampaio
4:53
Acho bem o interesse aqui demonstrado pelos escaloes de formação, mas quando sei de inumeros casos de miudos que saem dos treinos e metem-se em cadeias de fast food e outros tais logo de seguida. Nao sei ate que ponto a componente fisica merece assim tanta preocupaçao só por agora estarmos com as restriçoes da pandemia. Sobre a componente competitiva, aí sim concordo
Pedro Gonçalo Pinto
4:55
O problema nessa questão é que se esses miúdos deixarem de treinar, então vão só meter-se nas cadeias de fast food. A 'única' parte boa da equação deixa de existir, é mais por aí. E não é só saúde física, mas também mental, visto que acredito que muitos jovens vão ter problemas nessa área por não poderem fazer desporto, por ficarem mais isolados e por lhes tirarem o que mais gostam de fazer. A nível competitivo são evidentes as consequências mas, para mim, não são as mais graves sequer.
Leonardo Sampaio
4:58
Entao estamos em desacordo. A componente competitiva é a mais importante, na medida que so em competiçao, entenda-se em ritmo de jogo, os jogadores evoluem as suas capacidades tecnico-taticas e cometem erros para corrigir. Tal como os seniores, quando se fala que os mais jovens devem ser emprestados se nao jogam nos seus clubes. Sobre alimentação e outros tais, se querem ter futuro têm que ter a força de ter um estilo de vida saudavel. So os mais fortes e acompanhados conseguem, e isso é o normal e a lei da vida
4:59
Um atleta nao condiz com fast-food e outros tais, acrescento
Pedro Gonçalo Pinto
5:01
Estamos aqui a falar de coisas diferentes, Leonardo. Quando falo em consequências não é a pensar no desporto, mas sim na vida mesmo dos mais jovens. Concordo com o seu ponto de vista! É evidente que um atleta não condiz com fast food e essas práticas, mas estou a falar dos jovens que não vão ser profissionais - a maioria - e que precisam do desporto nem que seja como escape. Isto está a tirar-lhe tudo isso. Quando digo que o mais importante é a saúde física e mental prende-se com as consequências de uma geração inteira que fica privada de competir. Estamos a dizer o mesmo de maneiras diferentes!
5:02
Caríssimos, obrigado pela vossa participação. Esperemos que tudo melhore brevemente! Um abraço!
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